sexta-feira, 1 de abril de 2011

POLUIÇÃO SONORA É CRIME AMBIENTAL



Quando se fala em "conforto ambiental", dentre todos os aspectos, a qualidade sonora é a que tem levado menos atenção. Como as pessoas se habituam a ela, acreditam não sofrer mais com seus efeitos. Segundo especialistas na área da saúde, ruídos elevados causam, além de surdez, dilatação das pupilas, aumento dos batimentos cardíacos, contração dos músculos, vertigens, dores de estômago, redução da visão, tensão emocional, dificuldades respiratórias, insônia, nervosismo, estresse, e sintomas secundários como aumento da pressão arterial, envelhecimento prematuro , paralização do estômago e intestinos, má irrigação da pele e até impotência sexual...  além de deixar a pessoa viciada em sons... 


"É importante esclarecer que a poluição sonora não é, ao contrário do que pode parecer, um mero problema de desconforto acústico. O ruído passou a constituir atualmente um dos principais  problemas ambientais dos grandes centros urbanos e, eminentemente, uma preocupação com a saúde pública. Estudos  médicos comprovam os malefícios causados à saúde pela poluição sonora. Além disso a poluição sonora ofende o meio ambiente e consequentemente afeta o interesse difuso e coletivo, a medida que os sons excessivos de ruídos e sons causam deterioração da qualidade de vida, na relação entre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites suportáveis pelo ouvido humano ou prejudiciais ao repouso noturno e ao sossego público..." (Jus navegandi)
Para a OMS -Organização Mundial da Saúde - a poluição sonora passou a ser uma das  três prioridades ecológicas desta década, uma vez constatado após aprofundados estudos que o som acima de 70 decibéis,  causa dano à saúde.



Os problemas relativos aos níveis excessivos de ruídos estão incluídos aos sujeitos ao controle da poluição ambiental, cuja normatização e estabelecimento de padrões compatíveis com um meio ambiente equilibrado e necessário à sadia  qualidade de vida é atribuída ao CONAMA de acordo com o que dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei 6.938/81 e artigo 54 da Lei 9.605/98...
                                                  





OS RUÍDOS E A SAÚDE

 INTENSIDADE em decibéis (dB)
REAÇÃO
EFEITOS NEGATIVOS
LOCAIS
 Até 50 dB
Confortável (limite da  OMS)
nenhum
Ambientes livres e sem tráfego
Acima de 50dB
O organismo humano passa a sofrer impactos do ruído


De 55 a 65 dB
A pessoa fica em estado de alerta, não relaxa
Diminui o poder de concentração e prejudica a produtividade no trabalho intelectual
Agências bancárias em horário comercial
De 65 a 70 dB
O organismo reage para tentar se adequar ao ambiente, minando as defesas
Aumenta o nível de cortisona no sangue diminuindo a resistência imunológica. Induz a liberação de endorfinas tornando o organismo dependente. Com isso as pessoas não conseguem dormir sem som ligado ou permanecer sem ele. Aumenta a concentração de colesterol no sangue
Bares , restaurantes lotados...
Acima de 70
O organismo fica sujeito a estresse degenerativo além de abalar a saúde mental
Aumentam os riscos de infarto, infecções, entre outras doenças
Praças de alimentação em shoping center, ruas de tráfego intenso...




Fontes: Jus Navigandi e Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental- Genebaldo 
Freire Dias

Um comentário:

  1. OLá...um outro ambiente terrivelmente barulhneto é a sala de aula mal projetada, com 40 alunos pre adolescentes indisciplinados, mais uma janela que dá para a rua..deve ter uns 80 decibeis de barulho...e nós professores, não temos insalubridade..trabalhamos em locais excessivamente barulhentos..Isso é a educação em sp, ...Monica

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