terça-feira, 19 de abril de 2011

Ayurvedicamente: Comer e beber consciente

Ayurvedicamente: Comer e beber consciente: "Comemos muito inconscientemente, automaticamente, como um robô. Se o sabor não for vivido, você estará apenas empanturrando-se. Vá devagar e..."

sábado, 9 de abril de 2011

INOCULANTES - A BIOTECNOLOGIA A SERVIÇO DA NATUREZA PARA UMA AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO

Inoculante é todo produto que contenha microorganismos favoráveis ao crescimento da planta. os inoculantes são  parte fundamental da agricultura de baixo carbono resultando num aumento de produtividade com menor dispêndio  de energia. No caso , as bactérias fixadoras de nitrogênio.
A fixação de Nitrogênio é o processo pelo qual este elemento passa da forma molecular - como se encontra na atmosfera - para a forma química, orgânica ou inorgânica, disponível para organismos. Assim, tanto o processo químico como os processos biológicos são formas de fixar nitrogênio (N).
Na natureza existe um número ainda não determinado de microorganismos  capazes de fixar o nitrogênio, em sua maioria oriundos  do solo, que realizam esse processo e o incorporam ao solo.  A grande maioria dos estudos sobre fixação  é sobre bactérias, mas existem também algas (Asola) e alguns fungos que também podem fixar  N, mas sob condições muito específicas.
As bactérias fixadoras podem ser classificados em 3 categorias:
- de vida livre não associativos
-de vida livre associativos
-simbióticas


De vida livre não associativa: vivem de forma livre no solo e algumas na água, mais ou menos dependentes de cultura vegetal e das condições do solo. Ocorrem com mais intensidade em solos com elevado teor de matéria orgânica, onde encontram grande quantidade de nutrientes. Possuem a enzima NITROGENASE em seu corpo, fixam o N para formar suas proteínas e depois o liberam para o solo. Os principais tipos de gênero são: 
_Azotobacter ( figura )


_Derxia
_Beijerinckia
_Clostidium ( anaeróbias)


De vida associativa: podem viver livremente no solo, mas também se associam com raízes de várias plantas, alojando-se nas camadas superficiais das raízes, fixando N e transferindo parte deste para a planta. Atualmente são objeto de muito estudo para uso em gramíneas como o milho, trigo, arroz e cana, através de inoculantes. Além da fixação do N essas bactérias tem maior ou menor grau de estimular o enraizamento das plantas pela produção de hormônio de crescimento. Os principais gêneros são:
_Azotobacter (A. paspali)
_Azospirillum
_Burkholderia
_Glucanoacetobacter


Simbióticas: estas bactérias formam sistemas simbióticos com plantas somente da família das leguminosas, criando novas estruturas - nódulos - onde será gerada a enzima nitrogenase e um complexo sistema bioquímico. Esta enzima não existe nem na bactéria e nem na planta - só será formada dentro da nova estrutura. No interior do nódulo ocorre a transformação do N molecular - aportado pela solução do ar no solo - em amônia, que sofre diversas transformações e se deslocará através da seiva para a parte aérea da planta. Por sua vez, a bactéria irá se nutrir de carboidratos aportados pela planta, formando um típico sistema simbiótico. São do gênero Rhizóbium
.
A inoculação além de aumentar a produtividade nas leguminosas, economiza no nitrogênio da cultura sucessiva seja de milho, trigo, arroz ou outra, e segundo pesquisas o N mineral é totalmente dispensável quando se faz uma boa inoculação, e dependendo do uso , o N mineral pode até prejudicar a formação de nódulos fixadores de N molecular.
 O uso de inoculantes reduz consideravelmente o custo do  plantio de uma lavoura -  inoculante : R$ 5,00 por ha  e uréia R$ 500,00 por ha... sendo 100g de inoculante por saca de 50kg de semente. Poupa o solo e as águas da contaminação por nitratos.
 Exige um solo equilibrado e o uso de fungicidas, no caso de plantio convencional, deve ser compatível com o inoculante. 


 vide fonte: www.anpii.org.br   com curso disponível e mais informações  no site       www.cnpso.embrapa.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

POLUIÇÃO SONORA É CRIME AMBIENTAL



Quando se fala em "conforto ambiental", dentre todos os aspectos, a qualidade sonora é a que tem levado menos atenção. Como as pessoas se habituam a ela, acreditam não sofrer mais com seus efeitos. Segundo especialistas na área da saúde, ruídos elevados causam, além de surdez, dilatação das pupilas, aumento dos batimentos cardíacos, contração dos músculos, vertigens, dores de estômago, redução da visão, tensão emocional, dificuldades respiratórias, insônia, nervosismo, estresse, e sintomas secundários como aumento da pressão arterial, envelhecimento prematuro , paralização do estômago e intestinos, má irrigação da pele e até impotência sexual...  além de deixar a pessoa viciada em sons... 


"É importante esclarecer que a poluição sonora não é, ao contrário do que pode parecer, um mero problema de desconforto acústico. O ruído passou a constituir atualmente um dos principais  problemas ambientais dos grandes centros urbanos e, eminentemente, uma preocupação com a saúde pública. Estudos  médicos comprovam os malefícios causados à saúde pela poluição sonora. Além disso a poluição sonora ofende o meio ambiente e consequentemente afeta o interesse difuso e coletivo, a medida que os sons excessivos de ruídos e sons causam deterioração da qualidade de vida, na relação entre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites suportáveis pelo ouvido humano ou prejudiciais ao repouso noturno e ao sossego público..." (Jus navegandi)
Para a OMS -Organização Mundial da Saúde - a poluição sonora passou a ser uma das  três prioridades ecológicas desta década, uma vez constatado após aprofundados estudos que o som acima de 70 decibéis,  causa dano à saúde.



Os problemas relativos aos níveis excessivos de ruídos estão incluídos aos sujeitos ao controle da poluição ambiental, cuja normatização e estabelecimento de padrões compatíveis com um meio ambiente equilibrado e necessário à sadia  qualidade de vida é atribuída ao CONAMA de acordo com o que dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei 6.938/81 e artigo 54 da Lei 9.605/98...
                                                  





OS RUÍDOS E A SAÚDE

 INTENSIDADE em decibéis (dB)
REAÇÃO
EFEITOS NEGATIVOS
LOCAIS
 Até 50 dB
Confortável (limite da  OMS)
nenhum
Ambientes livres e sem tráfego
Acima de 50dB
O organismo humano passa a sofrer impactos do ruído


De 55 a 65 dB
A pessoa fica em estado de alerta, não relaxa
Diminui o poder de concentração e prejudica a produtividade no trabalho intelectual
Agências bancárias em horário comercial
De 65 a 70 dB
O organismo reage para tentar se adequar ao ambiente, minando as defesas
Aumenta o nível de cortisona no sangue diminuindo a resistência imunológica. Induz a liberação de endorfinas tornando o organismo dependente. Com isso as pessoas não conseguem dormir sem som ligado ou permanecer sem ele. Aumenta a concentração de colesterol no sangue
Bares , restaurantes lotados...
Acima de 70
O organismo fica sujeito a estresse degenerativo além de abalar a saúde mental
Aumentam os riscos de infarto, infecções, entre outras doenças
Praças de alimentação em shoping center, ruas de tráfego intenso...




Fontes: Jus Navigandi e Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental- Genebaldo 
Freire Dias